Eis a poesia do André Coelho, do 7.º A, vencedor do 1.º lugar, do 3.º ciclo, no Concurso Literário de Halloween.
Era dia trinta-e-um
Do décimo mês do ano
Acordei nessa manhã
Ouvindo o pingar do cano.
Encontrei logo uma aranha
Era grande e peluda
Era grande e castanha.
Quando desta me livrei
Pus-me a olhar a Lua
Estava grande e redonda
Estava grande e castanha.
Assim com este luar
Nada podia escapar
Eram sombras e mais sombras
A mexer e a abanar.
E estavam os animais
Tanto os cães como os gatos:
Os primeiros a uivar
E os outros, assanhados.
Com sua voz arrepiante
Também se ouvia um corvo
Este dava o mau sinal
Que estaria tudo morto.
Se assim foi esta manhã
O dia nem imaginam
Com pessoas mascaradas
E as histórias que se ouviam.
Muitas bruxas e vampiros
Fantasmas e esqueletos
Estes tinham que ser mesmo
Todos os meus piores medos?!
À tarde o pôr-do-Sol
Que metia tanto medo
E à noite uma insónia
Seguida de um pesadelo.
Abóboras reluzentes
Doçura ou travessura
Eu fico com tanto medo
Mas um medo que não há cura.
Foi esta velha tradição
Trazida por um americano
A minha única salvação
É ser só uma vez por ano.
André Coelho
Imagens in:
https://www.google.pt/search?q=aranha++clipart+animated+gif&tbm=isch&tbs=rimg:CQMQW3Qz0nlIIjgOo-3MJroGC6abmVCOs8gCg2FU_1fMlYABwNvNXZjBedADpG8HACRX3Y2Kz82QxgwuYD-ND-11KVCoSCQ6j7cwmugYLEXt15r5c-mteKhIJppuZUI6zyAIROQ8SI5yeIbkqEgmDYVT98yVgABEuDAd9EkntHioSCXA281dmMF50Ea3P2AnelDM7KhIJAOkbwcAJFfcRpAdSrAITodwqEgljYrPzZDGDCxGQTXdXURUinCoSCZgP40P7XUpUEb-37lOaQhon&tbo=u&sa=X&ved=2ahUKEwjsnaejrtHeAhUPzhoKHViWCkUQ9C96BAgBEBs&biw=1280&bih=882&dpr=1#imgrc=DqPtzCa6BgvC3M:
Muito criativo!:) A minha filha também ficou muito entusiasmada por participar nesta iniciativa. Continuação de um bom trabalho nas atividades da bibiloteca da nossa escola!
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