A apresentação foi feita pela própria autora:
«Chamei “Geometricidades III” a esta exposição por ser a 3ª que eu faço e por, mais uma vez, a maior parte das fotografias representarem formas geométricas, as geometrias que consigo ver nos locais por onde vou passando.
Na fase da pandemia que estamos a viver, ´nem tudo é cinzento, nem tudo é feio, nem tudo é mau. Basta olharmos um pouco à nossa volta para descobrirmos cor, muita cor, e perceber que até as coisas mais banais do nosso dia-a-dia podem ser belas. Foi o que eu quis mostrar com estas imagens."
Parabéns, Paulinha! Concordo contigo, temos de aprender a apreciar e (re)descobrir a beleza das coisas, da vida. Adoro o teu dom para captares tudo isso, através da fotografia. Linda exposição!
ResponderEliminarEsposa de peixe sabe nadar e neste caso a fotógrafa nada com originalidade (melhor dizendo, autonomia) por profundidades, sombras e luzes, coisas próprias de qualquer "mergulhador" e mar que se prezem.
ResponderEliminarDentre este conjunto muito bom, a terceira peça a contar de baixo é a minha preferida, pois o clique da máquina conseguiu mudar a realidade, que aqui se torna abstracta - ou seja, a artista conseguiu criar a sua própria narrativa a partir de outra existente. E é isso, em grande parte, o que a fotografia requer: "apanhar-se" o motivo, dando-lhe novo sentido.
Grande abraço para a fotógrafa, colega e amiga de muitas décadas,
Joaquim Saial (ex-professor da EAAL)